Não vou usar aquela frase clichê de que “chegou a época de Natal, mas quem ganha o presente é você”, mas fato é que o fim do ano chegou e nós, da equipe do Raplogia, resolvemos realizar essa difícil tarefa de escolher e mostrar pra vocês quais são nossos álbuns favoritos. Usando um critério de 5 álbuns em geral e 5 álbuns de rap, a gente vai falar um pouco sobre cada um e o significado que eles têm pra nós.
Meu nome é Tylara, tenho 19 anos, moro em Santa Maria (RS) e hoje vocês vão conhecer os meus favoritos.
Confesso que não foi fácil escolher SÓ dez álbuns favoritos, mas no fim foi até divertido.
Peguem aí uma comida gostosa (porque o Natal tá chegando), alguma coisa pra beber, se recostem na cadeira, cliquem em “continuar lendo” e conheçam os meus 10 favoritos. Espero que vocês gostem assim como eu gostei de escrever esse post.
A ideia geral do post era escolher pelo menos 5 álbuns de qualquer gênero musical, MAS como eu escuto MUITA coisa, fiquei com pena de deixar muito álbum bom de fora, então resolvi escolher os meus 10 favoritos dentro gênero do blog (sem ordem de preferência, mais por ordem de lembrança).
Rick Ross, Port of Miami (2006)
Quando esse álbum saiu eu tinha acabado de ganhar meu primeiro mp3 player e estava no auge da minha fase de andar de skate. Hustlin’ é clássica pra quem gosta de dar um rolezinho (é clássica num geral, eu acho, na real) e ela rolava todo o dia no meu mp3. Pra mim, pelo menos, era. Acho que o Ross pode lançar mais uns 10 álbuns que nenhum vai conseguir superar esse. Tanto pela sonoridade quanto pelo valor sentimental e pelo saudosismo que eu carrego daquela época (não sou tão velha assim, mas fez seis anos que esse álbum foi lançado, né).
Nas, Illmatic (1994)
Eu tinha só um ano quando esse álbum foi lançado, mas uns 10 anos depois quando conheci o Nas, esse álbum se tornou mais que um simples conjunto de músicas que saem de uma caixa de som. Esse álbum conversou comigo, me contou histórias e hoje, depois de anos, ainda conversa e ainda conta histórias. O Illmatic é um álbum que fez sentido pra gente que viveu na época em que ele foi lançado e pra gente da nossa geração. É um álbum que fez e sempre vai fazer parte da história. Não tem como ouvir uma música só. Esse é pra se ouvir inteiro e duas vezes seguidas, talvez.
Lil’ Wayne, Tha Carter IV (2011)
Fiquei em dúvida entre escolher esse ou o Tha Carter III pra minha lista, mas esse disco é um dos que eu mais escuto. Disparado. Tem rimas maravilhosas, tem parcerias maravilhosas, enfim… É maravilhoso.
Mac Miller, K.I.D.S. (2010)
É, eu sei que isso é uma mixtape, mas pra mim tem tanta consistência de CD que é impossível não estar na minha lista. Essa mixtape foi e talvez sempre seja a coisa mais genial que o Mac Miller já fez. Além de todo o lance de misturar música com filme, as letras são sinceras e mostram bem o que o Mac Miller era há dois anos atrás: um guri fazendo música pra gurizada. Eu acho que com o tempo ele foi perdendo um pouco dessa essência de guri, o que é normal porque todo mundo cresce, mas quando eu sinto falta, é essa mixtape que eu ouço.
2Pac, Greatest Hits
Eu sei que isso é estranho, mas esse disco tá aqui porque eu simplesmente demorei um mês pra escrever esse post justamente porque não conseguia escolher um só favorito do Pac. Não necessariamente todas as músicas nesse álbum são as minhas favoritas, mas como eu não podia deixar ele de fora por tudo que ele representa como artista pra mim e como eu não consegui escolher um só favorito, deixo aqui o Greatest Hits.
Drake, Take Care (2011)
O Take Care foi, com certeza, um dos lançamentos mais importantes do ano passado e não saiu do meu som desde então. Sendo a única mulher do blog ouso dizer que o Drake me entende com essas letras melosas dele [risos]. A parceria com o The Weeknd deu muito certo, é um álbum claramente feito com o coração, é verdadeiro e é ótimo. Gosto muito e escuto todos os dias.
The Notorious B.I.G., Life After Death (1997)
Às vezes eu paro e penso em como a música é maravilhosa e esse é um dos primeiros discos que vem à minha cabeça quando eu penso nisso. Quando ele foi lançado eu tinha só 4 anos e só fui conhecer bem depois, mas é maravilhoso pensar em como a música não tem prazo de validade, principalmente música de qualidade como a gente vê nesse álbum.
Sabotage, Rap É Compromisso! (2000)
Até hoje lembro quando vi esse cara pela primeira vez quando era criança, na MTV. Aquela voz engraçada, o cabelo mais ainda, mas uma força absurda com as palavras. Eu já ouvi mais Sabotage, mas ainda assim, mesmo sem ouvir com tanta frequência, esse continua sendo um dos meus discos favoritos. Se tu nunca ouviu a clássica Respeito é Pra Quem Tem com o RZO, tu tá perdendo.
The Chronic, Dr. Dre (1992)
Esse disco é um clássico, não tem como não estar na minha lista e não tem como não estar na lista de qualquer pessoa do universo. Tá, não é pra tanto assim, mas eu realmente amo demais esse disco. Nem tem muito o que falar, cara. É o The Chronic do Dre. Esse álbum fala por si só.
Wu-Tang Clan, The W (2000)
Junto com o Tha Carter IV, esse é, com certeza, um dos discos que eu mais escuto. Acho que num nível Wu-Tang, todo mundo considera esse álbum “normal”, mas já eu acho mais que demais. Pra mim, foi nesse álbum que eles mostraram pra todo mundo que estavam crescendo como MCs. Esse foi o álbum da transição. É maravilhoso, é inovador e é característico. Eu amo demais.
Bônus:
Get Rich Or Die Tryin’ (trilha sonora)
Eu não sabia se trilhas sonoras valiam, mas não podia deixar de colocar essa aqui. Acho que o que fez desse filme tão bom (eu realmente acho esse filme muito bom e muito bem feito), em grande parte, foi a trilha sonora. Se eu não escuto ela pelo menos uma vez por dia, o meu dia não é o mesmo. Se tu ainda não assistiu esse filme e se assistiu, não prestou atenção na trilha sonora, pro favor, assista de novo, preste atenção ou baixe e ouça com atenção.
E por aqui eu fico hoje porque acho que já falei demais. Espero que vocês tenham gostado do meu post, espero que vocês comentem e também espero que vocês tenham um feliz Natal e um ano novo maravilhoso.
Grande beijo!